Apesar de nossas dificuldades resistimos por nossos direitos

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Companheirada, encerramos neste mês de julho uma das mais difíceis campanhas salariais de nossa história. E por uma série de razões. Devido às imensas dificuldades, como a pandemia do Coronavírus, aos ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras por parte do governo federal, o conturbado ambiente político do país, a derrocada econômica e a volta da inflação, com aumentos de preços “absurdos” e à falta de subsídios ou correção de valores da tarifa por parte da Administração Municipal.

Mas a campanha também se foi atípica por outro lado, positivo. Pela primeira vez houve uma discussão em nível estadual, juntamente com outras entidades sindicais, para buscar entendimentos que pudessem viabilizar uma negociação viável para os trabalhadores e trabalhadoras do transporte público. Sentamos à mesa não apenas com os donos de empresas, mas com a Federação dos Trabalhadores em Transporte do Estado de São Paulo e mais 90 sindicatos do setor de transportes, representantes do governo estadual e também da Prefeitura de Guarulhos.

Foram dezenas de reuniões para se chegar a um acordo para a campanha salarial da categoria deste ano, e começaram já no início do ano, quando nós, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras de transportes públicos, fomos reivindicar a inclusão da categoria no grupo de prioritários para receber a vacina contra a Covid-19.

Todo esse esforço concentrado mostrou a importância de união da classe trabalhadora na luta pela manutenção de seus direitos, que cada vez mais sofrem ataques diante de um governo sem qualquer compromisso com o povo. Diante de todas essas dificuldades, consideramos uma importante vitória a campanha salarial em Guarulhos, com a participação e engajamento da categoria e total transparência. A categoria está de parabéns e continuaremos na luta para a preservação dos direitos. O que conquistamos é sempre fruto de nossa união. Por isso, nosso agradecimento aos militantes, pois sem o esforço e a compreensão de todos não seríamos capazes de atingir nossos objetivos. Mas isso só reforça a necessidade de manter essa coesão. Nos dividir é a estratégia de quem pretende nos derrotar. Precisamos mais do que nunca manter a união para reconquistar os direitos que o governo federal tem retirado dos trabalhadores e trabalhadoras.

oram dezenas de reuniões para se chegar a um acordo para a campanha salarial da categoria deste ano, e começaram já no início do ano
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