Na manhã de hoje, 15 de março, novamente os condutores de Guarulhos provaram seu compromisso com uma sociedade melhor, mais justa e igual.
O dia 15, marcado pelo dia Nacional de Paralisação e Lutas no país, é o basta de todo uma população que não aguenta mais os desmandos desse governo golpista, que tenta de qualquer jeito acabar com uma nação, acabar com um projeto de país soberano, nascido em 2002 quando o nosso presidente Lula ganhou as eleições presidenciais.
Os trabalhadores de nossa categoria entende esse desmonte que está sendo realizado pelo Temer e seus comparsas e por isso aderiram à paralisação geral.
Hoje protestamos contra à Reforma da Previdência. Sabemos que essa reforma significa o fim de nossa aposentadoria. Pela proposta desse governo nefasto, teremos que contribuir durante 49 anos, sem parar, e se aposentar com 65 anos. É uma meta absurda, praticamente inalcançável para grande parte de nossa população.
Apoio da População
Junto conosco, tivemos também o respaldo da população, que enxergam nesse desmonte o fim de diversos direitos duramente conquistados ao longo do tempo.
“A população em geral já entendeu que essa proposta de reforma da previdência é muito nociva a todos os cidadãos brasileiros e é por isso que tem nos enviado diversas mensagens de apoio e solidariedade à causa dos trabalhadores”, afirma Maurício Brinquinho, presidente do SINCOVERG e vereador pelo PT em Guarulhos.
Não foram poucas as mensagens de apoio à greve geral e um basta à essa corja golpista que visa o extermínio dos cidadãos e o fim da possibilidade de uma nação soberana, justa e fraterna.
Liminar
Nosso sindicato recebeu a liminar do oficial de justiça e o nosso departamento jurídico entrará com defesa, reafirmando que o direito de greve é legítimo a todos os trabalhadores e essa limitação imposta fere este exercício.
“Não aceitaremos que o nosso direito seja cerceado por conta de liminares ou empresários, que não entendem que a mobilização de todos os trabalhadores extrapolam o seu próprio universo. É uma questão de cidadania e soberania da nação”, encerra Maurício Brinquinho.