O primeiro Dia Nacional da Mulher foi realizado por conta de uma greve, realizada em 1908 pela trabalhadoras na indústria do vestuário de Nova York, contra as más condições de trabalho.
Antes dessa greve, diversas organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países.
As mulheres do mundo todo eram submetidas as jornadas de trabalho extensa e salários medíocres, levando às companheiras a fazer greves para exigir melhores condições de trabalho, ganhos maiores e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
Durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, em 1910, foi criada a data para exigir os direitos da mulher, mas somente 35 anos depois, em 1945, que a ONU assinou o primeiro acordo internacional, que afirmava os princípios de igualdade entre homens e mulheres.
No Brasil, movimentos em prol dos direitos das mulheres surgiram em meio aos grupos anarquistas, no início do século 20, buscando melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força nas décadas de 1920 e 30, conquistando o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas.
A partir dos anos 70 surgiram várias organizações, que passaram a incluir na pauta de discussões a igualdade entre os gêneros e a saúde da mulher.
Em 1982 as mulheres conseguiram ampliar sua atuação com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo e em 1985 conquistaram a primeira Delegacia Especializada da Mulher.
