Em assembleia realizada nesta quarta-feira (9), no Centro de Formação 18 de Agosto, foi eleita a nova coordenação que estará à frente da Escola Sindical São Paulo para o próximo quadriênio.
A nova coordenadora Geral é a professora Telma Victor, também secretária de Formação da CUT São Paulo. O secretário estadual de Finanças da Central, o químico Renato Zulato, foi reconduzido ao cargo de coordenador administrativo. Também integra essa composição dois diretores do SINCOVERG, os companheiros Jaílson Borges e Herley Magno (Bismarck).
A Escola Sindical São Paulo nasceu em 1993 e compõe a estratégia da Política Nacional de Formação da CUT para formação de dirigentes, militantes sindicais e assessores. Na capital paulista está localizada no bairro da Vila Mariana, na zona sul. Entre os cursos realizados no estado de São Paulo, nas entidades e subsedes cutistas estão o de Formação de Formadores (FF) e de Organização e Representação Sindical de Base (ORSB).
O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, destacou a importância desta rede para o mundo sindical. “Percorri, neste último período, muitas subsedes e sindicatos na capital e no interior e pude observar que uma das principais demandas apresentadas se refere à formação, fundamental para fortalecermos as entidades e fazermos o enfrentamento político diante de situações que a conjuntura atual nos impõe”, afirmou.
Logo após a eleição, Telma explicou o que a nova gestão pretende fazer. “Na formação é preciso reviver e recriar a história sempre em defesa da classe trabalhadora. Daremos continuidade ao trabalho de formação, mas queremos fortalecer ainda mais as nossas redes por todo o estado. Mas a responsabilidade por este trabalho é de todos os sindicatos e ramos porque só a unidade nos fará ainda mais fortes”, garantiu.
A atual secretária de Política Sindical da CUT São Paulo, Sônia Auxiliadora, se despede da coordenação Geral da escola, após seis anos de atuação. “Fizemos todo o esforço possível para reorganizar a escola na parte pedagógica e administrativa. Conseguimos ampliar os cursos de formação de dirigentes para um novo sindicalismo e pelo fortalecimento da classe trabalhadora. Toda nossa solidariedade aos que chegam”, ressaltou.
Na gestão 2012-2015 passaram pela formação 1.671 pessoas, de diferentes cidades do estado de São Paulo. Entre os cursos realizados pela escola tiveram também destaque o de Desenvolvimento de Políticas Públicas e Ação Regional (DPPAR), de Formação de Jovens Lideranças e de Gênero e de Desigualdades no mundo do trabalho.
Fonte: CUT-SP