Vacina: mais uma grande conquista

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Companheirada, depois de muita luta, intensas negociações, e articulações com outros setores do transporte público, temos mais uma conquista importante a comemorar: a vacinação dos motoristas e cobradores do transporte público de Guarulhos e Arujá.

A vacinação é uma questão de saúde pública e muito importante para que os trabalhadores possam exercer suas atividades com mais tranquilidade, com redução de riscos à própria vida e de disseminar para amigos, passageiros e familiares esse vírus letal que já levou à morte cerca de 450 mil brasileiros.

A ideia de inclusão dos profissionais do transporte entre os prioritários na vacina está alinhada ao protocolo utilizado em países que estão avançados na imunização de sua população, como os Estados Unidos, onde esses trabalhadores aparecem juntamente com os da saúde entre os primeiros a serem vacinados.

Infelizmente, a vacinação foi muito negligenciada no Brasil, com um governo federal que trabalhou a todo o instante contra a obtenção da vacina e claramente apostou na estratégia genocida chamada imunização de rebanho, ou seja, quando a maior parte da população adquire anticorpos contra o vírus depois de contaminada e, assim, evita fazer o vírus circular. Uma ideia que contraria as evidências científicas, pois o Coronavírus cria rapidamente novas variantes que podem reinfectar as pessoas. O resultado é que o país se tornou um dos maiores cemitérios do mundo.

A única forma eficaz de imunização é a vacinação em massa, por isso defendemos vacina para todos. Não fosse a omissão do governo o país já estaria mais avançado na aplicação das doses, pois o Brasil dispõe de capacidade técnica para isso, o que já foi demonstrado em outras ocasiões, como na vacinação contra o H1N1, entre 2009 e 2010, quando a população de maior risco foi imunizada em apenas três meses, pois as vacinas foram providenciadas com toda agilidade possível.

Apesar dessa omissão, a vacinação em São Paulo foi importante em nível nacional para o sistema de transporte público, pois o acordo firmado teve reflexos em outros Estados, com a inclusão dos trabalhadores do setor na lista de prioritários.

Em Guarulhos e Arujá mostramos nossa força e união para fazer valer nosso direito. Mas trabalhadores de outras regiões permanecem na luta para receberem as doses das vacinas, seja por escassez de imunizantes ou outros problemas. Nossa solidariedade e nosso apoio a todos eles.

 

 

 
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